NEUROCOACHING – O BIG BANG DA EMOÇÃO
Estamos vivendo a era da ansiedade e da depressão, ou apenas de gerações desestruturadas emocionalmente? Em um mundo onde o número de diagnósticos cresce assustadoramente, ano após ano, é comum que ao ler listas de sintomas destas duas doenças muitos de nós nos identifiquemos com alguns, ou muitos deles. Quando descartado um diagnóstico clínico, essa identificação mantém seu lado positivo. Aumenta o número de pessoas a buscar ajuda e autoconhecimento.
Em busca de conter sensações de insegurança, vazio, desespero, medo, frustração e etc. cada vez mais livros de autoajuda são vendidos e técnicas que prometem estimular, motivar e ensinar a obter o sucesso são disseminadas.
A grande questão está no fato de a sociedade atual ser composta por uma geração de pais, filhos e netos, descendentes de uma geração emocionalmente oprimida e desestruturada. Esse é o motivo de durante muitos anos as emoções não terem sido levadas em conta diante das situações do cotidiano, como no trabalho e no rendimento pessoal.
O novo século nos apresenta essa inovação na percepção. Onde as emoções se mostraram tão importantes a ponto de não só influenciar no rendimento de um profissional em seu ambiente de trabalho, no sucesso de uma corporação, e ainda determinar toda uma trajetória de vida e realização pessoal.
No entanto, essa geração ávida por mudanças, sufocada pelas próprias crenças, que tem utilizado em larga escala o termo inteligência emocional, traz consigo o traço mais marcante de seus antecessores: desconsiderar o percurso e focar apenas com desejo o resultado almejado. Como que à espera de uma pílula mágica que resolva todos os problemas e lhe traga a tão sonhada inteligência emocional.
Quando se há procura, é natural que apareçam ofertas. E assim, nos últimos anos, uma verdadeira explosão de coaches aconteceu. Baseados nos ideais da profissão, vendendo o alcance do sucesso através da pílula mágica que a sociedade desejava.
Palestras, seminários, grandes shows motivacionais e, lamentavelmente sessões que no final se mostraram desestruturadas denegrindo em ampla escala o propósito inicial do processo de coaching.
Então, um novo big bang se apresenta. Na contramão da magia e da ilusão disseminadas. Conectando a psicologia, a neurociência e as melhores práticas de coaching. O neurocoaching se apresenta como um processo capaz de conduzir seus coachees de maneira estruturada pelo caminho necessário para que alcancem seus objetivos.
Por que big bang? Por trata-se de uma verdadeira explosão capaz de criar o novo. Um novo universo dentro de cada indivíduo. Uma explosão emocional e neuronal, se assim posso dizer, uma vez que estimula a neuroplasticidade no coachee aumentando sua capacidade cerebral através da construção de novos caminhos neuronais provenientes dos estímulos recebidos, de cada emoção sentida e trabalhada.
O processo de neurocoaching consegue integrar o ser, o saber e o fazer em busca dos resultados. São mais do que técnicas. É um processo que valoriza toda a jornada e as emoções em cada etapa. Assim, permite a mudança de crenças, a autopercepção de forma eficaz, motivando e conduzindo o coachee para que se conheça melhor, observe, entenda e respeite suas emoções ao longo do processo.
Estruturado, completo e eficaz. Sem mágica, sem mistério, sem promessas infundadas. O neurocoaching é um processo guia para a inteligência emocional, para a prática e para os objetivos desejados. Um processo sem contraindicações, que só tem a agregar à vida de toda uma geração que anseia por mudanças.
Autora: Thais Paolucci