Nossos pais

O que são os seus pais pra você?

A vida vai passando à nossa frente e os dias simplesmente desaparecem na história. No meio de tudo isso, acabamos deixando passar as coisas mais importantes da vida. As pessoas mais importantes de nossas vidas.

A notícia costuma chegar de surpresa, em seguida vem um turbilhão de emoções. Com certeza lágrimas escorrem pelo rosto daquela que será a futura mamãe. O pai fica surpreso e sem reação diante da tanta alegria. É muita emoção. Em seguida, vem o primeiro ultrassom, a descoberta do gênero, o primeiro chute. Os pais acompanham a evolução do filho com cuidado, precaução, carinho, amor, zelo e simplesmente se emocionam mais a cada dia à espera do filho tão amado.

Nós somos a renovação da vida. Uma nova esperança, um sonho. Uma realização e depois o melhor dia da vida de nossos pais. A alegria só continua, porque eles continuam acompanhando o nosso desenvolvimento. Nossas descobertas trazem alegrias, lágrimas, preocupações e mais alegrias.

Até que simplesmente não nos importamos com nada disso e os tratamos mal. Jogamos fora todo o cuidado que eles tiveram para conosco, todo o investimento de tempo, dinheiro, atenção, mas principalmente de amor. É uma palavra agressiva, uma resposta mal dada, a escolha pelos amigos ao invés da família, o desdém.

Alguns dizem que essa é a ordem natural da vida. Você cresce e segue a sua própria vida e, os seus pais seguem a deles. Mas isso está estrondosamente errado.

Não podemos desperdiçar tanto amor. Não é correto. Devemos amar mais, valorizar mais, conviver mais e aproveitar cada minuto que temos ao lado de nossos pais. Eles são nossos verdadeiros heróis, pois deram a vida deles para nós, no mento em que nos descobriram. Devemos tudo a eles. Tudo.

Devemos aproveitar ao máximo enquanto ainda podemos. Porque a vida é justa e injusta ao mesmo tempo. Dá-nos tudo e nos tira o chão. Melhor aproveitar enquanto ainda é possível. É como diz a música:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.”

Autora: Thais Paolucci